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Antônio Francisco Lisboa, nosso Aleijadinho, tinha esse apelido devido a uma doença degenerativa que provoca a perda dos membros – discute-se se sífilis, lepra, tromboangeíte obliterante ou ulceração gangrenosa das mãos e dos pés. Nasceu na antiga Vila Rica (atual Ouro Preto), Minas Gerais, filho de um arquiteto português, Manuel Francisco Lisboa, e de uma escrava de quem se sabe apenas o primeiro nome: Isabel.

Aleijadinho foi arquiteto e escultor do Período Colonial, sendo considerado o artista mais importante do estilo Barroco no Brasil. Apesar de, formalmente, só ter recebido a educação primária, cresceu entre obras de arte, já que, além de seu pai, um dos primeiros arquitetos de Minas Gerais, conviveu muito com o tio Antônio Francisco Pombal, conhecido entalhador das principais cidades históricas mineiras.

Aleijadinho deixou mostras de seu talento em Ouro Preto, Sabará, Caeté, Catas Altas, Santa Rita Durão, São João del-Rei, Tiradentes e Nova Lima, cidades de Minas Gerais, onde desenhou e esculpiu para dezenas de igrejas. Em Mariana, assinou o chafariz da Samaritana e, a Congonhas do Campo, legou suas obras-primas: as estátuas em pedra-sabão dos 12 profetas e as 66 figuras em cedro que compõem a Via-Sacra.

Aleijadinho faleceu em 18 de novembro de 1814, com 84 anos, tendo passado os dois últimos anos de sua vida sem sair do leito, quase cego e paralítico. O Museu da Inconfidência, que se encontra em Ouro Preto, possui diversas estátuas de sua autoria, como as de São Jorge. Nossa Senhora e a do Senhor da Coluna. Igrejas de Sabará, Tiradentes, Nova Lima e outras têm imagens ou trabalhos de entalhe feitos em altares, púlpitos etc., que constituem atração turística.

Museu do Aleijadinho

Foi criado em 1968, em Ouro Preto. Para reunir, conservar e preservar os objetos da arte sacra e documentos de valor histórico alem de realizar pesquisas e estimular atividades no campo das historia da arte em geral. O nome do museu foi uma homenagem ao artista barroco e ouro-pretano Antonio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho, patrono da arte no Brasil.
O acervo é dividido em três ambientes a sala da Sacristia, onde estão reunidas imagens do sec. XVIII do barroco mineiro, sala da Cripta,  que é o antigo porão da igreja São Francisco que abriga obras de Aleijadinho e outras peças de valor, e a Igreja São Francisco que também se incorporou ao museu.

Principais obras.

     Chafariz da Samaritana

     Igreja de São Franciso de Assis.

     Igreja de Mercês e Perdões (Faixada)

     Igreja de Mercês e Perdões


     Igreja de Nossa Senhora do Carmo (em Sabará)

     Igreja de Nossa Senhora do Carmo

    Igreja Matriz em Tiradentes (faixada)

    Igreja Matriz em Tiradentes

     Igreja Matriz


      Igreja Nossa Senhora do Rosario (faixada)

    Igreja Nossa Senhora do Rosário

  Igreja São Francisco de Assis (faixada)

Doença ainda discutida.

Depois de 150 anos da morte do Aleijadinho, pesquisadores ainda discutem qual a doença que acabou com a saúde e o humor do maior escultor brasileiro. Nenhum pesquisador teve iniciativa, disposição ou verba para empreender uma investigação que incluísse a única possibilidade: o acesso do cadáver do Aleijadinho. Por enquanto, existem apenas hipóteses sobre a terrível doença deformante que, destruindo a imagem dos pés e mãos do gênio do barroco brasileiro. Em 1929, o médico Renê Laclette optou por "lepra nervosa" como diagnóstico "menos improvável", visto que no quadro clínico de Antônio Francisco se encontravam vários sintomas do mal de Hansen (atrofia dos músculos das mãos, paralisia facial, queda dos dentes, entre outro sintomas). Outra supespeita citada com freqüência é a da zamparina (doença vinda de um surto gripal que irrompeu no Rio em 1780, causada por alterações no sistema nervoso). As demais hipóteses, citadas em mais de 30 estudos, incluem escorbuto, encefalite e sífilis. O fato é que, além da dor, a doença tornou o Aleijadinho quase um monstro. Diz a lenda que, depois de ser chamado de "homem feio" por José Romão, ajudante-de-ordens do governador,o artista se vingou esculpindo uma estátua de são Jorge com a cara "bestificada" de seu desafeto.

Biografia.


Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) nasceu em Vila Rica (Ouro Preto-MG) por volta de 1730. Era filho de um mestre-de-obras português, Manuel Francisco Lisboa, um dos primeiros a atuar como arquiteto em Minas Gerais, e de uma escrava africana chamda Isabel.
A formação de Aleijadinho é considerada a seus contatos com a atividade do pai e a oficina de um tio, afamado entalhador de Vila Rica. Sua aprendizagem, além disso, teria sido facilitada por eventuais relações com o abridor de cunhos João Gomes Batista e o escultor e entalhador José Coelho de Noronha, autor de muitas obras em igrejas da região. Aleijadinho, somente cursou a escola primária.
Foi apelidado por causa de uma doença que por volta de 1777, foi aos poucos deformando todas as partes do seu corpo. Aleijadinho perdeu dedos dos pés e de suas mãos, perdeu quase todos os dentes e sua boca foi entortando com o tempo. Não há uma doença concreta,alguns dizem que foi sífilis, outros dizem lepra, outros ainda chegam a apontar como tromboangeíte obliterante ou ulceração gangrenosa das mãos e dos pés. De concreto se sabe que ao perder os dedos dos pés ele passou a andar de joelhos, protegendo-os com dispositivos de couro e ao perder os dedos das mãos, passou a esculpir com o cinzel e o martelo amarrados aos punhos pelos ajudantes.