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Doença ainda discutida.

Depois de 150 anos da morte do Aleijadinho, pesquisadores ainda discutem qual a doença que acabou com a saúde e o humor do maior escultor brasileiro. Nenhum pesquisador teve iniciativa, disposição ou verba para empreender uma investigação que incluísse a única possibilidade: o acesso do cadáver do Aleijadinho. Por enquanto, existem apenas hipóteses sobre a terrível doença deformante que, destruindo a imagem dos pés e mãos do gênio do barroco brasileiro. Em 1929, o médico Renê Laclette optou por "lepra nervosa" como diagnóstico "menos improvável", visto que no quadro clínico de Antônio Francisco se encontravam vários sintomas do mal de Hansen (atrofia dos músculos das mãos, paralisia facial, queda dos dentes, entre outro sintomas). Outra supespeita citada com freqüência é a da zamparina (doença vinda de um surto gripal que irrompeu no Rio em 1780, causada por alterações no sistema nervoso). As demais hipóteses, citadas em mais de 30 estudos, incluem escorbuto, encefalite e sífilis. O fato é que, além da dor, a doença tornou o Aleijadinho quase um monstro. Diz a lenda que, depois de ser chamado de "homem feio" por José Romão, ajudante-de-ordens do governador,o artista se vingou esculpindo uma estátua de são Jorge com a cara "bestificada" de seu desafeto.

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